quinta-feira, 28 de junho de 2012

A POLÍTICA DE ONTEM E O JOVEM DE HOJE

É amigos, hoje a inspiração não está ao meu lado. Então resolvi publicar aqui um artigo que fiz para o site de minha cidade: Jaguaruana News. 

Neste ano teremos eleições municipais, e como todos os anos centenas de jovens de nossa cidade adquirem o título de eleitor. Mas será que eles realmente sabem o que querem? Dificilmente encontramos adolescentes interessados em saber o que se passa em nosso espaço de convivência. E quanto mais passa o tempo, mais acomodados ficam. Como estudante, me pergunto o que eles – e eu mesma! – queremos para nossa cidade.

Não me refiro em escolha de candidato, não é isso. Gostaria apenas que meus colegas parassem para pensar na importância que o voto tem em nossa sociedade e principalmente em nosso município. Nossa cidade está em constante mudança e como somos os futuros professores, médicos e pedreiros, deveríamos estar à frente dessas transformações que não deixam de nos afetar. Em vez disso, estamos alheios ao que ocorre e encolhidos em nossas próprias necessidades. Assim, colocamos cabrestos em nós mesmos e aceitamos tudo em silêncio, no lugar de sempre questionar se isso ou aquilo é o melhor para a população.

O que quero passar a você, caro leitor, é a importância que temos em mãos e não estamos sabendo usá-la. Em todos os meus dezoito anos nunca vi um grupo de jovens em Jaguaruana com faixas na testa e cartazes nas mãos reivindicando algo. O que acontece hoje é uma onda de marasmo, em que os alunos ficam em casa jogando videogame e esperando que as aulas recomecem. Se tivéssemos atitudes, será que perderíamos tanto tempo?

Passamos uma maior parte da vida escolar nos preparando para o vestibular e outra aprendendo os valores morais passados por nossos pais; um destes valores é a justiça. Sendo assim, esta na hora de parar com o videogame e lutar em prol da melhoria da pequena Jaguaruana, terra onde crescemos e aprendemos diversas coisas, pois temos voz e somos tão jovens ainda para nos deixarmos cegos quanto a nossa realidade. Que tal sairmos do “fundo da rede”?

Henriqueta Carvalho

Nenhum comentário:

Postar um comentário